O valor de um imóvel rural está diretamente associado à sua integridade ambiental, produtiva e jurídica.


O valor de um imóvel rural está diretamente associado à sua integridade ambiental, produtiva e jurídica. Áreas degradadas — com passivos ambientais, a exemplo de erosão, perda de fertilidade do solo e ausência de regularização fundiária — apresentam menor atratividade econômica e limitada capacidade de serem utilizadas como garantias em operações de crédito.


Do ponto de vista financeiro, instituições bancárias e fundos de investimento consideram o risco ambiental como um critério relevante na avaliação de garantias. Imóveis com passivos não regularizados, como ausência de Reserva Legal, Área de Preservação Permanente (APP) desmatada ou pendências no Cadastro Ambiental Rural (CAR), podem sofrer restrições de financiamento ou sofrer desvalorização significativa no mercado.

Além disso, imóveis com passivos ambientais podem ser alvos de sanções administrativas, embargos e ações civis públicas, o que compromete seu uso produtivo e sua liquidez. Essa realidade reforça a importância da recuperação ambiental e da regularização jurídica como instrumentos não apenas de conformidade legal, mas de valorização patrimonial.

Portanto, a assessoria técnica e jurídica ao produtor rural é estratégica para garantir que a terra mantenha seu valor como ativo, possibilitando acesso ao crédito rural, inclusão em programas públicos e inserção em cadeias produtivas sustentáveis.

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