Novo acordo histórico sobre a biodiversidade na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica.
O Acordo de
Kunming-Montreal estabeleceu objetivos e metas para proteção das terras e mares,
a fim de evitar a extinção em massa de espécies devido à poluição acelerada.
Dentre os 23 objetivos
estabelecidos, está a criação de áreas protegidas em pelo menos 30% das terras
e águas do planeta até 2030. Atualmente, apenas 17% das terras e 8% dos
mares estão sob proteção. Também,
houve progressos importantes na proteção dos povos indígenas e das comunidades tradicionais, importantes
guardiões da
biodiversidade da Terra.
O
acordo anterior, assinado no Japão em 2010, não alcançou quase nenhum de seus
objetivos, em particular, pela falta de mecanismos de aplicação e vigilância. Nos
estudos apresentados, também, constatou-se que 75% dos ecossistemas foram
alterados pela atividade humana e mais de um milhão de espécies estão em perigo
de extinção.
As
negociações sobre os fundos disponíveis acabaram gerando fortes tensões. Os
países em desenvolvimento tentaram obter a criação de um fundo global dedicado exclusivamente
à biodiversidade, contudo ficou estabelecido, por fim, o compromisso de dedicar
à biodiversidade - a
partir de 2023 - parte do atual Fundo para o Meio Ambiente Mundial (FMAM), cujo
funcionamento atual é considerado muito deficiente pelos países mais
vulneráveis.
Fonte:
Revista
Exame
Revista
Galileu
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