Futebol e Sustentabilidade
O Catar, país
sede da Copa do Mundo de 2022, prometeu um campeonato neutro em emissões de
carbono. As emissões que não puderem ser evitadas serão, no entanto, compensadas
com projetos verdes locais. Além de todos os estádios funcionando a base de
energia solar, o país tem como ícone de sustentabilidade o Estádio 974, o
primeiro totalmente desmontável, que ganha esse nome devido ao número de
contêineres reciclados em sua construção. O futebol é o esporte mais influente
do mundo e, por isso, atitudes como essas são valiosas, principalmente em um
campeonato que tem os olhos e a atenção de todos.
Mas o Catar
não foi o primeiro país a investir em sustentabilidade ambiental quando se
trata de futebol. Vários clubes já haviam
aderido a esse movimento mundial de ações em prol do meio ambiente, a exemplo do
Liverpool FC e do Tottenham Hotspur, os
quais desenvolvem ações contra o aquecimento global, por meio do plantio de
árvores, incentivos à utilização dos transportes públicos e instalação de
bicicletários próximos ao Estádio, tudo com a meta de reduzir para 23% o número
de torcedores em carros particulares.
Essa tendência
já alcançou também os nossos clubes nacionais. A própria Arena Pernambuco,
assim como o Maracanã e o Mineirão, são estádios que geram a sua própria
energia. O Red Bull Bragantino possui uma parceria com o Instituto de Pesquisas
Ecológicas com o intuito de promoverem encontros de conscientização ambiental
com jovens atletas e também arrecadações para campanhas de reflorestamento.
De fato, ainda
há uma longa caminhada até alcançarmos um futebol inteiramente sustentável, mas,
a cada ano, é possível observar avanços e importantes passos sendo tomados.
Texto de Beatriz
Tsangaropoulos, estagiária em Pires Advogados e Consultores.
Revisado por
Romana Zaidan, advogada em Pires Advogados e Consultores.
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