Na última quinta-feira (19), o
governo federal publicou o Decreto nº 11.075/22, que cria o mercado de carbono
no país como primeiro passo para a sua regulamentação, 13 anos após sua
previsão na Política Nacional de Mudança do Clima (Lei nº 12.187). Ao lado do
mercado voluntário, em que entes privados tomam a iniciativa de comercializar
as emissões de gases de efeito estufa (GEE) gerados por suas atividades,
passará a funcionar um mercado regulado, que virá a estabelecer a precificação
das emissões e o procedimento para suas transações.
O ato institui o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Sinare) que funcionará como centro de registro das emissões, remoções, reduções e compensações de GEE, bem como dos atos de transação dos créditos. O Decreto também inova com a criação dos créditos específicos para o metano, que deverão integrar o referido mercado para melhorar as chances de diferentes atores atingirem suas metas de redução nas emissões dos GEE.
Texto: Beatriz Montenegro, Estagiária em Pires Advogados e Consultores.
Revisão: Sandra Pires, Sócia em Pires Advogados e Consultores.
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