Direito Ambiental - Qual a relação entre PEGADA DE CARBONO e sua SÉRIE favorita?

Pegada de carbono é a quantidade de emissões de dióxido de carbono (CO2) associadas a todas as atividades de uma pessoa ou entidade (empresas, cidades, etc.).

Inclui as emissões diretas, como as que resultam da queima de combustível fóssil na fabricação, aquecimento e transporte, bem como as emissões necessárias para produzir a eletricidade associada aos bens e serviços consumidos.

Por exemplo, assistir ao seu programa de TV favorito por uma hora é o equivalente ambiental a ferver uma chaleira por seis minutos ou colocar quatro sacos de pipoca no micro-ondas, de acordo com um estudo apoiado pela indústria do grupo climático Carbon Trust.

As emissões podem vir do próprio dispositivo usado, com tecnologias mais antigas que podem prejudicar o meio ambiente; dos roteadores domésticos; ou dos hubs centralizados onde as informações da Internet são processadas e armazenadas.

Embora a demanda por streaming - serviço oferecido por plataformas de transmissão de dados pela internet, principalmente áudio e vídeo, sem a necessidade de baixar o conteúdo - tenha disparado, especialmente durante a pandemia, a quantidade de energia consumida por essas atividades caiu conforme o equipamento se torna mais eficiente e a popularidade da energia “limpa” aumenta.

A pesquisa da Carbon Trust, mostrou também, que a pegada de carbono do streaming é menor do que se imaginava. Ainda assim, até o final de 2022, a Netflix planeja atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa, o que significa que irá compensar todas as emissões que não pode eliminar até aquele momento. Cerca de 50% das emissões da Netflix vêm da produção física de novos conteúdos.

A empresa não inclui o uso da web de seus clientes no cálculo de sua pegada de carbono, embora tenha dito que, em breve, podem encorajar os clientes a mudarem para as chamadas tarifas verdes, que adicionam mais energia renovável à rede.

Texto: Patrícia Lemos , Marketing em Pires Advogados e Consultores.
Fontes: Britanicca.com

 ; Fortune.com

 ; Tecnoblog.net

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