Direito Ambiental - Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio - 16 de setembro

 


Em volta da Terra existe uma camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos contra os raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades, entretanto, entre 25 e 30 km acima da superfície ele é um filtro benéfico para o planeta.

Há evidências científicas de que substâncias produzidas pelo homem, há anos, estão destruindo a camada de ozônio.
Em 1977, pela primeira vez foi detectada a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, são muitos os relatos de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas dos Pólos Sul e Norte.

O esgotamento contínuo do ozônio teria ainda comprometido a capacidade da Terra de absorver o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e assim, contribuindo para o aumento do Efeito Estufa.
Ou seja, o que seria um fenômeno natural responsável por manter as temperaturas médias e possibilitando a existência de vida na Terra, foi comprometido pelas atividades humanas. A ação do homem vem provocando o aumento, acima da média, da temperatura do planeta, ou um descontrole do Efeito Estufa.

Assim, em 1994, a Assembleia Geral da ONU escolheu o dia 16 de setembro para lembrar a assinatura do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio.

A ação conjunta dos países propiciou o trabalho de recuperação da camada de ozônio, protegendo a saúde humana e os ecossistemas.

O Protocolo de Montreal levou à eliminação progressiva de 99% dos produtos químicos que destroem a camada de ozônio em eletrodomésticos, como geladeiras, e ar-condicionado.

Segundo pesquisas, os produtos químicos destruidores da camada de ozônio, antes comumente usados em geladeiras, teriam gerado 2,5 ° C de aquecimento global extra até o final do século, se não tivessem sido proibidos.

A mais recente avaliação científica, concluída em 2018, mostra que partes da camada de ozônio se recuperaram a uma taxa de 1% a 3% por década desde 2000. Se estas taxas forem mantidas, o Hemisfério Norte pode estar completamente recuperado até 2030, o Hemisfério Sul na década de 2050 e as regiões polares até 2060.

Você pode colaborar para a preservação da camada de ozônio:
Evite produtos com CFC, como eletrodomésticos e cosméticos aerossóis;
Use o transporte com consciência;
Faça a separação correta do lixo e colabore com a reutilização de materiais;
Se possível, plante árvores: elas realizam a fotossíntese, transformando o CO2 em O2.
Conscientize as pessoas ao seu redor sobre a importância de abraçar ações para a preservação da camada de ozônio.

Texto: Patricia Lemos, Marketing em Pires Advogados e Consultores.

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