Agronogócio florestal no Brasil

 


De acordo com o IBGE (2017), no Brasil, a quantidade (m³) de madeira plantada extraída saltou de 117.219.923, em 1994, para 226.806.576 em 2016. Por outro lado, a quantidade de madeira nativa extraída caiu de 167.368.798 para 40.761.537 no mesmo período.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – ABINCI, dentre as regiões brasileiras, o Sul lidera por quantidade de indústria madeireira, com 34,5%, seguido da região Sudeste, com 30,7% e da região Nordeste, com 12,2% de participação no mercado.

De acordo com o Prof. Dr. Alexandre de Vicente Ferraz, da USP- ESALQ, as principais espécies de árvores plantadas no Brasil são: O Eucalipto, no Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, e o Pinus, no Sul. O referido Professor aponta que dentre os produtos madeireiros, o país é o segundo maior produtor de papel e celulose do mundo, ficando atrás apenas dos EUA. Cerca de 69% da produção dos referidos produtos é exportada. O país também se destaca no mercado de madeira reconstituída (OSB, MDF, HDF e etc.), utilizada na construção de móveis e casas, posicionando-se em 8º lugar no ranking mundial.

Assim como qualquer atividade que gere impacto ambiental, o setor florestal precisa guiar-se por normas específicas - tais como o Código Florestal, a Lei da Mata Atlântica e demais diplomas legislativos, observando institutos como a Reserva Legal e as Áreas de Preservação Permanentes - além de ter de consultar e requerer licenciamento aos órgãos ambientais competentes e, finalmente, buscar as certificações importantes para o setor madeireiro, a exemplo das FSC, PEFS (CEFLOR), ISO e a cadeia de Custódia, cada vez mais demandadas pelos consumidores.

Texto: Fernanda Barreto Campello, advogada em Pires Advogados e Consultores.

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